sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Padre Efraim Solano Rocha: Exemplo de luta em favor da vida

Em todo o Brasil diversas iniciativas têm sido realizadas na luta contra o aborto. Algumas por meio de manifestações em massa, outras simples que também merecem destaque. É o caso do Padre Efraim Solano Rocha, com 87 anos de vida e 62 anos de sacerdócio. Ele celebra Missas diariamente às 7h, na Comunidade Nosso Senhor do Bonfim, no bairro Cidade Nobre, Ipatinga/MG.
“A Missa para mim é o próprio sacrifício de Jesus na cruz. Ela tem tanto valor quanto Jesus pregado na cruz. A Missa é de um valor infinito. A gente a celebra com muito amor. Quanto a adoração ao Santíssimo, o melhor caminho de conscientização é falar para as pessoas que devemos adorar o Santíssimo Sacramento, que é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade, que a hóstia é Jesus. A Igreja sem a Eucaristia não é nada. Nesses 62 anos de sacerdócio eu me realizei em todos os lugares que passei e agora estou servindo da maneira que posso sem compromissos fixos com paróquia.”, declarou Padre Efraim.
Mas ainda que não possua compromisso fixo, ele faz questão de presidir as celebrações diariamente: “Primeiro, é um prazer celebrar a Missa todos os dias. Segundo, é para o povo; nós somos padres para o povo e não para nós. O próprio Cristo disse: Ide pelo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura (Mc 16, 15). È um prêmio ver a igreja cheia, o povo todo rezando.”
Durante suas Missas, ele convida incessantemente que todas as pessoas presentes intercedam em oração contra a aprovação da Lei do Aborto. Todos rezam uma Ave-Maria para que haja conscientização do poder público e que a Lei não seja oficializada. Perguntado sobre o motivo de abraçar a causa, ele disse: “É preciso que lutemos contra a Lei, que vai contra um dos dez mandamentos, mas especificamente o quinto mandamento que diz: “Não matarás”. Pois já somos obrigados a conviver com a legalização do adultério em nosso país, por meio da aprovação da Lei do Divórcio”.
Iniciativas como essa são muito bem-vindas, para fomentar a nossa luta a favor da vida. Inclusive, esta semana, sua Santidade o Papa Bento XVI, também falou aos Bispos brasileiros para que se unam nesta causa. “Falai ao coração do vosso povo, acordai as consciências, reuni as vontades num mutirão contra a crescente onda de violência e menosprezo do ser humano”.
Bento XVI contra a visão distorcida, ainda destacou que: “A convicção da reta razão e a certeza da fé de que a vida do ser humano, desde a concepção até a morte natural, pertence a Deus e não ao homem, confere-lhe aquele caráter sagrado e aquela dignidade pessoal que suscita a única atitude legal e moral correta, isto é, a de profundo respeito”.
Seguindo o exemplo do Padre Efraim, não podemos desanimar em nosso apelo à consciência. Que o testemunho desse homem de fé nos motive a rezar pelos nossos sacerdotes e pelas vocações sacerdotais.



Texto extraído do site:




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

"Ecclesia de Eucharistia vivit" “A Igreja vive da Eucaristia”

Este é um dos fundamentos da Festa de “Corpus Christi” que em latim quer dizer “Corpo de Cristo”. A data foi adotada pela igreja católica para comemorar a presença real de Cristo na Eucaristia. Muitas pessoas não compreendem muito bem o significado desta data, para explicar mais claramente: Os católicos acreditam que na Eucaristia ocorre a transmutação da hóstia em corpo de Cristo e Vinho em Sangue de Cristo. Conhecido como o Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo ou Sétimo Sacramento.

O CONCEITO DE PARTILHAR O ALIMENTO


Segundo O Frei Anízio Freire“Quando os “5” pães e os “2” peixes são abençoados por Jesus, ele celebra a presença de Deus na vida. Celebrar a Eucaristia é revelar a totalidade do amor de Deus que dá tudo para todos. Essa totalidade está presente nos peixes e pães . “ 7 ” é o símbolo de vida e fartura. Onde o tudo da criação é partilhado não há fome nem miséria entre irmãos. Acolhendo o povo sofrido Jesus revela que cada pessoa é um sacramento de Deus no deserto da vida”. (Lc 9 11: 17)


O CONCEITO DA TRANSMUTAÇÃO DO PÃO EM CORPO DE CRISTO E VINHO EM SANGUE D ECRISTO


Foi instituído na Última Ceia, (Mateus 26,26-28)
(26) Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.(27) E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;(28) pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados.“O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).


OBJETIVO DA FESTA


A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. No Catolicismo a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus. Em outra denominações religiosas apenas a memória das palavras de Cristo em Mateus 26:26 é lembrada, eles não acreditam transmutação do pão e vinho durante a celebração


QUANDO A DATA É COMEMORADA


É comemorada sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes.Acontece numa quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos


COMO DATA É COMEMORADA


Na celebração de Corpus Christi temos uma missa solene, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ale é alimentado com o próprio corpo de Cristo. Durante a missa o sacerdote consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.


ORIGEM DA COMEMORAÇÃO


A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teve visões de Jesus Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. No Brasil, a festa passou a ser oficial em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.


Extraído do site:

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Papa João Paulo II fala sobre a adoração ao Santíssimo

Do Sumo Pontífice JOÃO PAULO II - Cidade do Vaticano, 17 de abril de 2003.
"O culto prestado à Eucaristia fora da Missa é de um valor inestimável na vida da Igreja, e está ligado intimamente com a celebração do sacrifício eucarístico. A presença de Cristo nas hóstias consagradas que se conservam após a Missa – presença essa que perdura enquanto subsistirem as espécies do pão do vinho – resulta da celebração da Eucaristia e destina-se à comunhão, sacramental e espiritual.
Compete aos Pastores, inclusive pelo testemunho pessoal, estimular o culto eucarístico, de modo particular as exposições do Santíssimo Sacramento e também as visitas de adoração a Cristo presente sob as espécies eucarísticas. ... como não sentir de novo a necessidade de permanecer longamente, em diálogo espiritual, adoração silenciosa, atitude de amor, diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento?
Quantas vezes, meus queridos irmãos e irmãs, fiz esta experiência, recebendo dela força, consolação, apoio! "

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma visita ao Santíssimo Sacramento


Quereis que o Senhor vos dê muitas graças?
Visitai-o muitas vezes.
Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o poucas vezes.
Quereis que o demônio vos assalte?
Visitai raramente a Jesus Sacramentado.
Quereis que o demônio fuja de vós? Visitai a Jesus muitas vezes.
Quereis vencer o demônio? Refugiai-vos sempre aos pés de Jesus.
Quereis ser vencidos? Deixai de visitar a Jesus
Meu caros, a visita é um meio muito necessário para vencer o demônio. Portanto, ide freqüentemente visitar Jesus, e o demônio não terá vitória contra vós."

Dom Bosco

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A Santa Missa

Missa, ou Celebração Eucarística, é um ato solene com que os católicos celebram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, recordando a Última Ceia.

A nossa refeição sempre reúne em torno da mesa pessoas que se querem bem - é um momento de partilha, de confraternização, de amizade.
Há dois mil anos também era assim. E foi uma ceia que Jesus escolheu para reunir Seus apóstolos durante a Páscoa do ano de Sua morte. Com certeza Jesus queria um ambiente de confraternização e cordialidade para esse encontro que, só Ele sabia, seria o último a reunir o grupo todo.

Normalmente, aquela ceia seguiria o ritual das ceias cultuais judaicas. No início o hospedeiro tomava um pedaço de pão, erguia um palmo acima da mesa e dizia uma breve oração antes de dividir o pão com todos. E na Páscoa, para assegurar as graças divinas, a ceia incluía o sacrifício de um cordeiro.
Mas, dessa vez, no início Jesus tomou o pão, partiu e, no lugar da oração convencional, disse “Tomai, comei. Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”.
Pronunciando aquelas palavras, Jesus Se colocava no lugar do cordeiro sacrificado habitualmente e os pedaços do pão que distribuía eram o Seu corpo - que brevemente, pelo sacrifício na cruz, seria entregue para a salvação de toda a humanidade.

No fim da ceia Jesus tomou o cálice de vinho e o abençoou dizendo “Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos para remissão de pecados”. Ao dizer Nova Aliança (o mesmo que Novo Testamento), Jesus quis demonstrar que não valia mais a Antiga Aliança (ou Antigo Testamento) pela qual Deus havia escolhido apenas Israel para ser o Seu povo. A Nova Aliança estabelecia uma nova relação entre Deus e os homens. Com ela, não apenas Israel mas todos os povos seriam chamados a ser filhos de Deus.
E, para deixar esta mudança marcada no coração dos homens de uma forma especial, Jesus terminou dizendo “Fazei isto em memória de mim”.

Assim foi instituído o sacramento da Eucaristia, que é o ritual central da Missa e a memória da paixão de Cristo. Nesse ritual, através da comunhão mostramos nossa gratidão por poder partilhar a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O ritual da Missa justamente revive todos os momentos daquela memorável refeição com o mesmo sentido de fraternidade. São quatro partes ou momentos bem distintos.

A primeira parte da Missa, os Ritos Iniciais, marca a chegada e a reunião de todos os convidados em torno da mesa.
Segue-se uma animada conversa entre amigos que se encontram: é a segunda parte, a Liturgia da Palavra, o alimento espiritual, a palavra de Deus - a Boa Nova que Jesus sempre pregava.
A terceira parte é o momento central de toda ceia - todos vão alimentar-se. É a Liturgia Eucarística, o coração da Missa. Ela revive o mistério pascal de Cristo, isto é, Sua morte e ressurreição.

Com a consagração feita sobre o altar, a hóstia adquire as propriedades do corpo de Jesus. E como fizeram os apóstolos naquela ceia, os fiéis também tomam seu alimento sólido (o pão, agora em forma de hóstia), e podem tomar o vinho, seu alimento líquido (em muitas ocasiões o celebrante imerge a hóstia no cálice de vinho antes de oferecê-la ao fiel).
A Eucaristia recorda esse momento de comunhão. Na Eucaristia os fiéis ressurgem com Cristo para uma nova existência.

Encerrando a Ceia, a bênção e a despedida dos Ritos Finais têm o mesmo sentido da bênção dada por Jesus a seus discípulos após Sua ressurreição: nesse momento Jesus os enviava para apregoar pelo mundo a palavra de Deus.